GOVERNO DO ESTADO DEVERÁ DIVULGAR ORÇAMENTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
O Poder Executivo poderá ter que publicar, em todas as fases de elaboração e execução orçamentária, relatório sobre o orçamento específico para políticas voltadas a crianças e adolescentes menores de 18 anos. É o que determina o projeto de lei 305/19, da deputada Rosane Félix (PSD), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (22/08), em primeira discussão. O texto ainda precisa ser votado em segunda discussão pela Casa.
O relatório sobre o Orçamento Criança e Adolescente (OCA) deverá ter as seguintes informações: previsão e execução orçamentária do exercício anterior; diferença entre a previsão e a execução orçamentária do exercício anterior, em valores absolutos e percentuais; previsão orçamentária do exercício atual e a diferença entre a previsão orçamentária do exercício atual e a do exercício anterior, em valores absolutos e percentuais.
O relatório deverá ser publicado no site da Controladoria Geral do Estado, no site do Portal da Transparência Fiscal do Governo do Estado do Rio de Janeiro e no site da Alerj, garantindo a devida publicidade. O Poder Executivo iniciará as publicações do relatório, em forma de anexo, em todas as fases de elaboração e execução orçamentária, a partir do primeiro Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias após a regulamentação da norma.
Segundo Rosane Félix, o objetivo é garantir a transparência, a fiscalização e o controle da gestão fiscal. "A elaboração e execução do orçamento público estão submetidas a inúmeras exigências técnico-legais que dificultam o amplo acesso à informação. Para amenizar os obstáculos que distanciam o entendimento desse processo pela população, a criação de orçamentos temáticos tem por objetivo facilitar o acesso e a compreensão da informação pública. Além disso, o OCA permite a identificação direta dos compromissos de políticas públicas assumidos, bem como o seu desempenho", destacou a parlamentar, que também ressaltou que os Estados de Minas Gerais e Alagoas já têm esse tipo de norma.
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